O acúmulo de coisas legais para postar vai me
obrigar a jogar algumas informações desconexas e fora de cronologia entre meus
posts. Vai na emoção e na ordem daqueles que me inspiram mais.
Tenho que falar de dois shows maravilhosos que
assisti por aqui.
O
primeiro, Elza Soares no Studio L’Ermitage.
O Segundo,
Yamandu Costa no Auditorium do Palais Royal (Museu do Louvre).
Primeiro, falemos de Madame Elza Soares.
A
noite já havia caído quando fui informado do show da Elza.
Pensei: claro que entraremos, o show não vai
esgotar . Em suma, o jeitinho
brasileiro resolveria a entrada no show. O famoso “chicken dead
surprise” ou “truque da galinha morta”.
Problemas: a fila era enorme, o segurança era
enorme, feio e bravo. Pessoas com ingresso, várias sem ; outras com
reservas feitas pela internet. Uma confusão estabelecida.
Eu só tinha uma certeza : não vou embora sem
assistir a uma cantora do meu país.
Horas de espera, influência de amigos, encontros na
porta da casa de show e lá estávamos nós, dentro do show. Claro que daria certo !
Deusa Elza Soares ! Maravilhosa Elza Soares !
Brilhante Elza Soares !
Não
tenho dúvidas que o público assistiu a um momento único da música brasileira. Assistimos
a um show histórico !
Aos
82 anos, Elza rasgou-se em música, em jazz, em uma excelente performance.
Já disse isso : só vale se for visceral !
Um grande ícone da música brasileira, que apesar da
debilidade física (ela encontra-se com um sério problema de saúde, com demora e
dificuldades no processo de recuperação).
Nada é capaz de tirar o brilho, a realeza de Elza
Soares. Uma mulher com uma incrível (e sofrida) história de vida, mas que, sentada
em um banco em Paris, chega, canta e arrasa
.
Irretocável. Precisa, como uma cirurgiã. Acertando
exatamente o timbre, o ritmo e, principalmente, a emoção de cada canção. Noite linda.
Emoção à flor da pele.
Como brasileiro, a oportunidade de assistir à Elza
Soares, em meu primeiro show fora do Brasil, foi emoção única e inesquecível.
Não quero + falar sobre esse show. Quero guardá-lo
para sempre. Na memória, nas fotos e nos vídeos.
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